
Ao receber instruções sobre o que devem fazer, o aconselhando pode confundir a opinião do conselheiro com a opinião de Deus e sentem-se culpados e incompetentes se não conseguem seguir as instruções do conselheiro.
Este tipo de abordagem emperra o amadurecimento espiritual e emocional do aconselhando e gera um nível elevado de dependência. O excesso de envolvimento pode fazer com que o conselheiro perca a objetividade e isto, por sua vez reduz a eficácia do aconselhamento.
Muitas vezes no aconselhamento a clareza dos papeis e das responsabilidades muitas vezes não são distinguidas e esta falta de clareza pode tornar o processo do aconselhamento ineficaz.
É importante que se faça uma avaliação periódica por parte do aconselhador no atendimento realizado. É possível e importante que mantenhamo-nos alerta quanto a possíveis problemas em nosso processo de aconselhamento desta forma proponho as seguintes perguntas:
• Por que acho que esta é a melhor ou pior pessoa que já aconselhei?
• Por que motivo eu ou o aconselhando sempre nos atrasamos para a sessão? • Existe uma razão para que eu ou o aconselhando, queiramos mais (ou menos) tempo de sessão
do que o combinado? • Será que eu tenho uma reação exagerada toda as vezes que esta pessoa diz alguma coisa? • Eu fico entediado quando estou com esta pessoa? Isso acontece por causa dela, por minha causa ou por ambos? • Por que eu sempre discordo ou concordo com essa pessoa?
• Eu sinto vontade de encerrar este relacionamento, ou de mantê-lo, mesmo sabendo que deveria acabar?
• Estou começando a sentir muita simpatia pelo aconselhando?
• Eu penso frequentemente nessa pessoa, tenho fantasias com ela, ou demonstro um interesse anormal por ela ou pelo seus problemas?
Se a resposta for afirmativa, por que isso acontece? Estas perguntas podem ajudar-nos a enxergar nossas verdadeiras intenções ou aquilo que nos impulsiona a estar em um processo de ajuda. Para que o a relação de ajuda se estabeleça com competência é importante que o conselheiro seja: a) Uma pessoa disponível;
b) Competência envolvida – Disposição para ouvir;
c) Escuta com qualidade;
d) Acolhimento – Humanidade;
e) Uma pessoa que transmita simpatia e aceitação;
f) Uma pessoa de quem se goste – Afetivo.
g) Que não se embaraça com afetividade;
h) Colocar uma distancia. Traçar um limite e ficar atento a este limite;
i) Não fazer jogos de sedução;
Abraços,
Abner Morilha Psicológo e Conselheiro
Referência Bibliográfica: COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. Edição Século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004. p.30 -34.
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