Segundo Powel os papéis e os jogos são comuns nas relações humanas e não há qualquer restrição com relação ao sexo ou idade e nos tornarmos peritos naqueles que usamos com maior freqüência.
È certo que todos nós utilizamos de mascaras e vivenciamos jogos e papéis para manter a sobrevivência e podermos interagir com o próximo.
Também é certo que os jogos e papéis distorcem a verdade sobre o que temos de melhor para partilhar e que questionar-se com relação a que jogos utilizo, o que estou buscando, o que estou escondendo e o que estou tentando ganhar são perguntas cruciais para me ajudar a sair dos jogos e papéis adotados.
Creio que é fundamental que façamos o caminho das retiradas das mascaras e que este nos leve ao nosso mais profundo “eu”.
Por outro lado, parece-me que é praticamente impossível o vivermos sem desempenhar papeis em nossas relações. Pois em cada situação ou circunstancias assumimos diferentes posições e isto é mais do que esperado. Em meu trabalho não cabe me comportar como pai, como filho, como esposo ou mesmo como conselheiro.
A manutenção de alguns papéis é vital para o bom relacionamento e para a saúde mental. Creio que o problema é quando nos fixamos em papéis impostos e quando não temos consciência dos papéis que vivemos.
A energia despendida para a manutenção daquilo que não somos exaure as forças criativas que estão disponíveis para nós.
Caminhar em direção a autenticidade deve ser nosso objetivo, mas sem ingenuidade é importante pontuar que viver em sociedade demanda a vivência de certos papeis. O grande problema é quando os papeis dominam nossas vidas e nos afastam de quem realmente somos. Parece que o grande erro é quando o papel me possui e norteia minhas ações e relações.
Parece que até certa medida podemos avançar nos livrando dos papéis impostos e dos jogos que diminuem o próximo e a nós mesmos, mas creio que até naquilo que somos de mais essencial também de certa forma assume algum tipo de papel.
Bibliografia:
POWELLS, John – Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?
Obrigado Alexandre.
ResponderExcluirOs comentários sempre nos encorajam a seguir refletindo e postando aquilo que é relevante para nosso crescimento.
Deus abençoe sua vida.
Forte Abraço
Abner Morilha